De forma resumida, vamos explicar neste artigo o que é Open Banking.
Mas antes, sua empresa já sabe que na WEDEV é possível encontrar serviços para acelerar o crescimento das suas estratégias de banco digital, a fim de adaptar essas estratégias aos requisitos do Banco Central, certo? Bem, para isso criamos vários produtos: API’s e automações, e você pode contar com serviços de Banking as a Service; Core Bancário; Virtual Banking e Cartões virtuais e físicos. E, por oferecer esses serviços, nesse artigo resolvemos te explicar um pouquinho sobre o mundo do Open Banking.
O que é Open Banking? 
Open Banking é o novo sistema financeiro que chegou para trazer bastante competitividade, e beneficiar ainda mais os usuários com isso. Atualmente as instituições bancárias não possuem acesso às demandas dos clientes com as suas concorrentes, e o Open Banking entra aí, possibilitando a troca de informações entre instituições e trazendo novas oportunidades ao público final, com melhores ofertas de serviços e produtos.
Segundo o Banco Central do Brasil, os benefícios do sistema Open Banking são:
- Novos Modelos de Negócios
- Inclusão de Segmentos Desassistidos
- Consumidor no Centro
- Maior Transparência
- Portabilidade de Relacionamento entre Instituições
- Controle sobre suas Finanças
A implementação do Open Banking está ocorrendo desde o início deste ano, sendo dividida em 4 fases.
Fase 1: Ocorreu de fevereiro a agosto deste ano, e foram ações informativas sobre canais de atendimento, produtos e serviços. Porém ainda sem a ferramenta do Open Banking.
Fase 2: Aconteceu de agosto à outubro deste ano. Nesta fase os usuários já puderam autorizar o compartilhamento de informações cadastrais, de transações e operações de crédito.
Fase 3: Irá iniciar este mês, e tem o prazo de execução até dezembro. A partir desta fase será possível realizar pagamentos fora do ambiente da sua conta, como também a troca de informações e propostas de crédito. É nesta fase que os usuários poderão, por exemplo, realizar pagamentos via aplicativos de mensagens.
Fase 4: com início previsto para dezembro deste ano, a última fase irá expandir as opções de operações disponíveis no Open Banking. Serão incluídas então, operações de investimentos, previdência, seguros, câmbio, entre as demais ofertadas no mercado financeiro.
Cada uma das fases trará a possibilidade de compartilhamento de novas informações. Porém, todas elas precisam da solicitação e consentimento do usuário. Este compartilhamento é realizado de forma cem por cento digital, e o cliente pode solicitar diretamente à instituição onde quer ter seus dados e quais os dados ele deseja compartilhar. Além disso, o cliente ainda deve deixar claro à instituição para qual finalidade ele está compartilhando esses dados, e qual produto deseja utilizar.
Ou seja, a troca de informações sobre os correntistas só é possível e permitida a partir da autorização dos mesmos, como prevê a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD). Com essa permissão, as instituições podem acessar as informações permitidas e assim propor preços e produtos competitivos, beneficiando o usuário. Além disso, a nova modalidade financeira prevê melhorias na experiência na utilização desses serviços, com a possibilidade de unificação e centralização em um único local, das informações de todos os bancos onde o usuário é correntista.
Pontos importantes sobre a segurança dos dados dos clientes, além do consentimento, é que todo o processo de troca de informações acontece num ambiente com diversas camadas de segurança e contam com autenticações para evitar vazamento de dados.
Todas as regras de segurança cibernéticas previstas precisam ser cumpridas e somente empresas cadastradas e participantes possuem acesso a estes dados. Além disso, o Banco Central é responsável por supervisionar todo o processo e ainda determina regras para a responsabilização de instituições no caso de desacordos.
Ou seja, o Open Banking chegou para inovar o jeito como as pessoas utilizam serviços financeiros, e realizam pagamentos. E não beneficia apenas os usuários finais, mas também as empresas prestadoras de serviços e o mercado financeiro em geral. Assim, o acompanhamento dessa nova modalidade, e adequação à nova realidade imposta por ela, poderá trazer muito mais crescimento dentro do seu negócio.
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